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Ao longo de 40 anos, a CG teve muitas mudanças, versões e séries, que revelam
o aprimoramento contínuo de um produto que já nasceu bom. Confira aqui os fatos mais marcantes nessas quatro décadas de estrada:

1ª GERAÇÃO (1976-1982)

Surge a CG 125, que se tornou conhecida como “bolinha” pelo visual todo arredondado (e com lindos cromados). Tinha motor monocilíndrico quatro tempos de modestos 11cv. Segundo a marca, era capaz de fazer até 57km/l. Teve até o rei Pelé como garoto-propaganda. E em 1981, veio a versão a álcool e o câmbio de cinco marchas (todas para baixo).

HONDA CG 125 1976 (FOTO: DIVULGAÇÃO)

2ª GERAÇÃO (1983-1988)

A CG ganha visual com linhas retas e fica mais encorpada. Algumas peças deixam de ser cromadas e passam a ser pintadas. Tem balança traseira mais longa, guidom mais alto, pneus maiores e tanque de 12 litros. O sistema elétrico passa de 6 para 12 volts e o carburador recebe o sistema Ecco — que melhorava o fluxo para evitar falhas nas acelerações mais rápidas. Em 1985 veio o câmbio de cinco marchas com a primeira para cima. Em 1988, surge a primeira Cargo, uma versão detinada a frotistas. Tinha banco somente para piloto, bagageiro grande, quadro e roda traseira reforçados e balança alongada em 8 cm.

HONDA CG 125 1983 (FOTO: DIVULGAÇÃO)

3ª GERAÇÃO (1989-1994)
É lançada a CG 125 Today. Tinha amortecedores traseiros reguláveis, ignição eletrônica para dar adeus ao platinado, balança traseira 3,5cm mais comprida, painel e banco diferentes e quadro reforçado. Em 1991, recebeu 69 alterações no motor e 74 no chassi, melhorando o desempenho e a resistência do conjunto.

4ª GERAÇÃO (1995-1999)

Surge a primeira CG 125 com o sobrenome Titan, que nunca mais foi abandonado. Tinha desenho todo reformulado e cerca de 90 alterações técnicas. Com qualidade reconhecida, a moto foi exportada para Portugal, França e Inglaterra.

HONDA CG 125 TITAN 1994 (FOTO: DIVULGAÇÃO)

5ª GERAÇÃO (2000-2003)
As Titan sofrem novas alterações de estilo — banco mais largo e com duas seções, guidom mais alto e farol redondo, entre outras. Passa a ser vendida nas versões KS (partida por pedal e freio dianteiro a tambor), ES (partida elétrica e freio tambor). Depois, viria a KSE (pedal e elétrica e freio a tambor). É desta geração a série especial dourada criada para comemorar a produção de 5 milhões de unidades.

HONDA CG 150 2003 (FOTO: DIVULGAÇÃO)

6ª GERAÇÃO (2004-2009)

A moto passa a se chamar CG 150 Titan. Ganha motor de 150cm³ e 14,2cv, versão ESD (partida elétrica e freio a disco) e chave especial. Também são lançadas a CG 150 Job, uma evolução da Cargo, a CG 125 Fan, versão mais barata com o antigo motor, e CG 150 Sport, com motor um pouquinho mais forte (15,3 cv), pintura bicolor, acabamento caprichado, rodas de liga leve pretas, pintura bicolor e tanque para 14 litros. Em 2006, veio outra CG gourmetizada, a Special Edition. Tinha cor laranja, grafismos com faixas pretas e douradas e emblema com a inscrição “Brazil 1971-2006 35th Special Edition” na rabeta. Apenas 6 mil unidades foram produzidas.

HONDA CG 150 2006 SPECIAL EDITION (FOTO: DIVULGAÇÃO)

7ª GERAÇÃO (2009-2013)

A CG 150 Titan ganha injeção eletrônica, tanque maior (16,1 litros contra 14 anteriores) e novo chassi. A 125 Fan também passa por melhorias. Surge a versão 150 Titan Mix, primeira moto bicombustível do mundo — podia usar álcool ou gasolina em qualquer proporção. Deu tão certo que até hoje a CG é flex. E veio o visual com uma grande moldura de farol e piscas embutidos, que lhe valeu o apelido de “diabinha”. Em 2010, a Fan vira 150, também flex.

HONDA CG 150 TITAN MIX 2010 (FOTO: DIVULGAÇÃO)

8ª GERAÇÃO (2013-2016)

A CG volta a ficar bonita com desenho muito elegante. A linha passa a ser composta pelas versões 125 Fan, 150 Fan e 150 Titan. Em 2014 é lançada a versão BR, que tinha pintura nas cores da bandeira brasileira (mas nada combinava com nada) e veio o pretexo de comemorar 10 milhões de unidades vendidas e “torcer” pela seleção de futebol na Copa do Mundo (sim, a do 7 a 1...). Em 2015, a Titan ganha freios combinados CBS.

HONDA CG 150 FLEX 2014 (FOTO: DIVULGAÇÃO)

9ª GERAÇÃO (2016)

Surge o motor com 160cm³ e 15,1cv. O visual carrega as linhas básicas bem-sucedidas da geração anterior. A Start ganha o mesmo motor de 160cm³ e a Cargo passa a ter opções de 125cm³ e 160cm³. É lançada a série comemorativa dos 40 anos, com visual inspirado no dos modelos de competição da marca.